Pesquisadores lançam nova luz sobre as explosões solares

As explosões solares são explosões na superfície do Sol quando liberam uma quantidade enorme e gigantesca de energia, equivalente a milhares de bombas atômicas sendo explodidas no sol.


Astrofísicos e pesquisadores de plasma na KU Leuven, da Bélgica criaram a primeira simulação autoconsistente dos processos físicos que ocorrem durante uma erupção solar. A pesquisa é publicada no The Astrophysical Journal


Os pesquisadores fizeram o uso de supercomputadores flamengos e um novo tipo combinação de modelos físicos para pesquisa.


Exemplo de uma explosão solar. (Foto: Pixabay)


Em casos extremos, as explosões solares podem desativar as conexões de rádio e as até em usinas de energia da Terra, mas também estão na base de grandes fenômenos climáticos ocorrentes. 


As luzes do norte, por exemplo, estão totalmente ligadas a uma explosão solar que perturba o campo magnético do Sol a tal ponto que uma bolha de plasma solar pode escapar da atmosfera do Sol.


Hoje, sabemos que as grandes explosões solares convertem energia de campos magnéticos em calor, energia e luz de movimento com muita eficiência.


Em livros científicos, estes processos são normalmente visualizadas como a explosão solar 2-D padrão modelo. Os detalhes desta ilustração, nunca foram confirmados. 


Isso ocorre porque criar uma simulação consistente é um enorme desafio, considerando que tanto os efeitos macroscópicos, quanto a física microscópica de partículas devem ser levados em consideração.

Os pesquisadores da KU Leuven já conseguiram criar esse tipo de simulação. Como parte de sua pesquisa de doutorado, Wenzhi Ruan trabalhou na simulação com seus colegas na equipe do professor Rony Keppens no Departamento de Astrofísica Plasma de KU Leuven. 


Eles demonstraram também que uma fonte de raios-X rígida em loop-loop pode resultar de uma rápida captura de altos elétrons. 


Os pesquisadores usaram supercomputadores flamengos, bem como uma nova combinação de modelos físicos nos quais os efeitos microscópicos das partículas carregadas aceleradas foram levados em consideração em um modelo macroscópico.


Esse modelo de queima solar autoconsistente demonstra a relação observacional sugerida entre o fluxo varrido pelas regiões dos pontos dos raios X duros e a taxa real de reconexão no ponto X, que é uma grande incógnita nos cenários de queima, de acordo com a pesquisa realizada.

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