Como todos sabem, Júpiter é sem dúvida o maior planeta do nosso sistema solar. Mesmo que você possa tirar massas de outros planetas e Júpiter ainda estaria ali.
Em um artigo, publicado no Universe Today, pelo astrônomo Paul Sutter, fala que se Júpiter fosse cerca de 80 vezes maior do que é, seria pesado o suficiente para que as pressões e temperaturas criadas no núcleo fossem altas o suficiente para inflamar a fusão nuclear de hidrogênio e iniciar Júpiter no caminho de um estrelato.
O planeta Júpiter esteve à beira e muito perto de se tornar um pequeno Sol, um irmão menor no meio do espaço, e isso quase aconteceu.
(Foto: Gustavo Ackles) |
Ele explica também que, se você somar as massas de todos os outros planetas, nem chegaria a metade da massa de Júpiter. Você poderia eliminar todos os planetas do sistema solar, exceto de Júpiter, e basicamente ainda teria o sistema solar.
Júpiter é o rei do sistema solar, sendo o mais massivo que todos os outros planetas do sistema solar juntos.
"Agora eu entendo que “80 vezes” parece um grande negócio. Se você fosse 80 vezes maior do que é agora, isso seria um problema médico um pouco preocupante. Mas no mundo da astronomia isso é amendoim", disse Paul.
O material que acababou formando o nosso sistema solar se uniu para desenvolver naturalmente os planetas, e a maior parte desse material acabou em Júpiter através de um crescimento exponencial descontrolado.
Um grupo pequeno de rochas e gelados, que teriam provavelmente cerca de 5 a 10 vezes a massa da Terra - formou um núcleo que acumulou todo o hidrogênio e hélio ao redor o mais rápido possível.
O nosso sistema solar é gigantesco, hoje cientistas e astrônomos podem estudar com tranquilidade o espaço e os planetas, tanto na galáxia quanto fora dela.