Estudo mostra que metade da população mundial está exposta ao aumento da poluição do ar

Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo professor Gavin Shaddick, da Universidade de Exeter, mostrou que as vastas faixas da população mundial estarão experimentando um aumento nos níveis de poluicão do ar.


A Organização Mundial da Saúde havia estimado que mais de quatro milhões de mortes anualmente podem ser atribuídas à poluição do ar ao ar livre que estão acontecendo nesse exato momento.


O estudo, realizado com a OMS, sugeriu que a poluição do ar constitui uma grande e, em muitas áreas, uma enorme crescente ameaça à saúde pública do planeta. A pesquisa foi publicada na revista Climate and Atmospheric Science


Letra (a) Concentrações em 2016, lentra (b) Alterações nas concentrações entre 2010 e 2016. (Foto: Gavin Shaddick / Universidade de Exeter)

As maiores e principais fontes de poluição do ar de partículas finas incluem o uso ineficiente de energia pela indústria, pelos setores de agricultura e transporte e pelas usinas a carvão. 


Areia e poeira do deserto, também queima de resíduos e grandes desmatamento em regiões na terra são fontes adicionais de poluição do ar.


Globalmente, 55,3% da população mundial foram expostos a níveis aumentados de PM2,5 entre 2010 e 2016, no entanto, existem diferenças marcantes na direção e magnitude das tendências em todo o mundo, de acordo com a pesquisa.


Para o estudo, a equipe examinou as tendências da qualidade do ar global entre os anos de 2010 e 2016, em um cenário de esforços globais para reduzir a poluição do ar, por meio de políticas de curto e longo prazo.


Os países de baixa e média renda enfrentam o maior fardo, com as maiores concentrações observadas na região central, oriental do sul e sudeste da Ásia.


A equipe fez uso de dados de monitoramento do solo, junto com informações das recuperações por satélite da profundidade óptica do aerossol, modelos de transporte químico e outras fontes para fornecer perfis anuais de qualidade do ar para países.

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