Pela primeira vez na história, os astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA conseguiram fazer registro de um flash de luz gerado pela confluência de dois buracos negros no meio do espaço.
Com a ajuda do Zwicky Transient Facility (ZTF) os cientistas descobriram o que poderia ser uma labareda de luz de um par de dois buracos negros que se aproximavam.
Em 2019, as ondas gravitacionais da confluência de dois objetos espaciais com massas 23 e 2,6 vezes maiores que a do Sol foram registradas pelo Observatório de Ondas Gravitacionais Interferométricas (LIGO) e pelo detector de europeu Virgem da Itália. Enquanto os buracos negros se fundiram, eles emitiam ondas gravitacionais.
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| O conceito artístico criado de um buraco negro supermassivo e seu disco circundante de gás. (Foto: Caltech / R. Ferido (IPAC) |
Quando dois buracos negros espiralam um contra o outro e se colidem, eles emitem ondulações no espaço conhecidas como ondas gravitacionais. O estudo é publicado na revista Physical Review Letters.
Enquanto isso ocorria, os astrônomos no Observatório Palomar em San Diego, Estados Unidos estavam procurarando por outros transientes no espaço. Estes são objetos espaciais que aparecem no céu por um curto período e depois desaparecem.
O principal autor do estudo, Matthew Graham informa que o par de buracos negros em colisão gira dentro do disco em torno de um buraco negro supermassivo e grande.
No espaço, quando dois buracos negros menores colidiram, o grande buraco negro ganhou impulso e começa a se mover em uma direção aleatória. Nisso, ela encontra o gás no disco e cria um flash de luz que pode ser vista pelos astrônomos no estudo.
Os cientistas tentaram obter uma resposta muito mais detalhada da luz do buraco negro supermassivo, mas clarão já havia desaparecido. Esse buraco negro poderia ter oferecido mais apoio à idéia de que o surto veio da fusão de dois buracos negros dentro do disco.
O buraco negro deve causar outro surto no futuro. O processo de fusão deu a esse objeto um chute que deve fazer com que ele mesmo entre novamente no disco supermassivo do buraco negro, produzindo então, outro flash de luz.