De acordo com uma notícia divulgada pela Universidade de Manchester os pesquisadores Marcello Fidanzio, da Faculdade de Teologia de Lugano, Joan Taylor, do King's College London, e Dennis Mizzi, da Universidade de Malta, fizeram um novo exame do que se pensava serem pequenos fragmentos em branco de pergaminhos antigos em escritos quando foram escavados nas cavernas de Qumran, um sitío arqueológico na Cisjordânia, Mar Morto.
Esses fragmentos foram entregues aos especialistas da Universidade de Leeds nos anos de 1950 para uma análise química.
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| (Foto: Universidade de Manchester) |
Alguns anos depois, após examinar esses fragmentos para a realização de um novo estudo, prof. Taylor estava analisando com uma lupa quando achou uma carta e decidiu fotografar todos os fragmentos existentes nele.
Dos 51 fragmentos que foram fotografados na frente e atrás descobriram que quatro deles continham texto hebraico e aramaico legível, escrito em tinta à base de carbono. O estudo também revelou algumas das linhas pautadas e pequenos vestígios de cartas escritas em outros fragmentos. O maior fragmento de texto, composto por 15 ou 16 letras, dispostas em quatro linhas, contém a palavra 'Shabat' e que podeia estar relacionado ao livro de Ezequiel.