Análise de aves revelam como as asas de pássaros se adaptaram ao ambiente e comportamento

Uma pesquisa feita com aproximadamente 10.000 mil pássaros realizado sob a liderança da Universidade de Bristol, e publicado hoje na Nature Communications revelam que a asa dos pássaros se adaptam a ambientes e comportamentos de certos lugares de adaptação.


A equipe realizou um estudo em que sugerem que a asa principal de um pássaro cresce de acordo com seu modo de adaptação em certos lugares e ambientes.


A pesquisa foi focada em medições de asas com 10.000 mil de diferentes espécies de aves pelos pesquisadores.


Um pássaro Andorinha. 
(Foto: Gttut / Pixabay)


Quando compreendemos que muitos dos diferentes organismos se movimentam é muito importante para conservar sobre a  biodiversidade da natureza.


As atividades de animais em locais remotos e extremos na terra são misteriosas, mas um estudo complexo das asas de pássaros pode fornecer pistas importantes sobre seu desenvolvimento e evolução ao longo dos anos.

 

As Medidas da forma da asa, como o alongamento da asa de um pássaro, indicam que quão bem a asa está adaptada para o vôo em longa distância e um vou rápido.


A equipe mediu asas de 45.801 mil pássaros em museus e locais de campo pelo mundo. Eles usaram essas medidas criando um mapa de variação global em formato de uma asa. 



O estudo revelou que os folhetos mais adaptados foram encontrados em altas latitudes, enquanto as aves com estilos de vida mais sedentários foram encontradas nos trópicos.


Ao comparar esses valores com informações detalhadas sobre o ambiente, ecologia e comportamento de cada espécie, os especialistas descobriram que as diferenças geográficas no formato das asas são principalmente causadas pela variabilidade da temperatura, defesa do território e de migração.


"Esse padrão geográfico é realmente impressionante", disse Dra. Catherine Sheard autora principal do estudo, “Dado o papel que sabemos que a dispersão desempenha nos processos evolutivos, da especiação às interações entre espécies, suspeitamos que essa relação entre comportamento, ambiente e dispersão possa estar moldando outros aspectos da biodiversidade.”


O estudo é uma primeira análise abrangente sobre uma boa característica ligada à dispersão em toda classe de animais realizado ainda nesse mesmo ano.

Postagem Anterior Próxima Postagem