Cientistas reconstroem besouros do Cretáceo em 3D

Pesquisadores e especialistas revelaram a planta corporal de um dos besouros conhecidos como 'Mysteriomorphidae' do Cretáceo preservado cerca de 99 milhões de anos em um âmbar, da época dos dinossauros através de reconstruções 3D detalhadas.


Cerca de um ano atrás os besouros Mysteriomorphidae pela primeira vez por especialistas, quando esses espécimes foram encontrados nas minas de âmbar Kachin do norte de Mianmar.


Um time de pesquisa internacional liderada pela Universidade Palacky, República Tcheca e Universidade de Bonn, Alemanha examinaram quatro espécimes de Mysteriomorphidae usando tomografia computadorizada para reconstruí-los em 3D. O artigo do estudo completo foi publicado recentemente na revista Scientific Reports (2020). 


Reconstrução em microtomografia computadorizada (microCT) do Mysteriomorphus pelevini. (Foto: D. Peris & R. Kundrata et al. / Scientific Reports)

Os resultados dos cientistas podem permitir tirar conclusões necessárias sobre a evolução das espécies durante o período Cretáceo. A reconstrução do besouro em 3D lança luz sobre a evolução e extinção de espécies durante o período Cretáceo, cerca de de 165-66 milhões de anos atrás.


Em janeiro de 2019, o paleontólogo espanhol Dr. David Peris, um dos dois principais autores do estudo, coletou várias amostras de âmbar do estado de Kachin, no norte de Mianmar, durante uma viagem científica à China e encontrou espécimes de besouros do mesmo grupo que o Mysteriomorphidae.


Reconstrução em microtomografia computadorizada (microCT) em Mysteriomorphus pelevini Alekseev e Ellenberger. (Foto: D. Peris & R. Kundrata et al. / Scientific Reports)

As mostras das criaturas de âmbar foram coletadas durante uma viagem à China, no estado de Kachin, no norte de Mianmar, pelo paleontólogo espanhol Dr. David Peris, um dos dois principais autores do estudo, em janeiro de 2019. de Dentro das amostras de âmbar, as espécimes de besouro foram encontrados do mesmo grupo do espécime original de Mysteriomorphidae.


A família do besouro só foi identificada há cerca de um ano, em Janeiro de 2019. (Foto: D. Peris & R. Kundrata et al. / Scientific Reports)

Os pesquisadores usaram uma tomografia computadorizada (TC) para reconstruir virtualmente um dos antigos besouros em três dimensões. Essa técnica usada permite aos cientistas estudar melhor as pequenas características de fósseis. Isso também permitiu que a equipe observasse o tórax, o abdômen e o aparelho bucal do besouro. 

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