Uma equipe internacional de pesquisadores relata que o solo na bacia do rio Amazonas hospeda um número surpreendentemente grande de tipos de fungos diferentes.Os pesquisadores Testaram o efeito das propriedades do solo, habitat e localidade na região Amazônica.
Para que essas análises fossem realizadas corretamente, foram utilizados dados de sequenciamento de alto rendimento de leituras curtas e longas de DNA de fungos presentes em amostras de solo e lixo orgânico, combinando dados genômicos existentes e novos. O artigo é publicado na revista Ecology and Evolution.
São organismos que produzem esporos como meio de reprodução e sobrevivem alimentando-se de matéria orgânica.
Pesquisas anteriores mostraram também que os fungos desempenham um papel na natureza, pois regulam os níveis de dióxido de carbono e reciclam nutrientes pra si. Eles também servem como fonte de alimento para alguns animais.
Eles fizeram coletas de várias amostras de solo de cada uma das quatro principais localidades da bacia do rio Amazonas: Caxiuanã, Jaú, Benjamin Constant e Cuieras.
Coletaram também as amostras de múltiplas profundidades no solo e de lados opostos das árvores nas regiões, incluindo junto com raízes folhas e detritos de animais.
Os 5cm superiores do solo mineral em um total de 39 parcelas circulares, cada uma com um raio de 28m. Nisso, eles escolheram um total de 20 árvores dentro de cada parcela e coletaram lixo e solo nos dois lados de cada uma das árvore.
No laboratório, realizaram análise genéticas das amostras para descobrir algo importante sobre elas. No entanto, eles descobriram 1.800 tipos de fungos em uma única amostra de solo, e a maioria desses fungos nunca havia sido investigada ou nomeada anteriormente.
Eles descobriram que esses fungos eram muito mais prevalentes em áreas gramadas do que em áreas mais arborizadas.
As propriedades físico-químicas do tipo de solo foram determinadas pela empresa EMBRAPA.
O objetivo do estudo era identificar os principais determinantes da riqueza de fungos, composição da comunidade e rotatividade em florestas tropicais.
Sugerem também que eles podem ter encontrado mais um motivo para aprender sobre os fungos que vivem aqui, em território brasileiro.