Estudo analisa se as radiações adaptativas moldaram a evolução dos répteis

Pesquisadores da Universidade de Harvard examinaram um maior e alto conjunto de dados de grandes grupos de répteis vivos e já extintos, como tartarugas e lagartos para que pudessem enfrentar uma questão de longa data de como as altas radiações bem adaptativas moldaram a evolução dos répteis.


Usando informações através do DNA de espécies mais modernas e centenas de características anatômicas de espécies modernas e com fósseis para análise em estatística, o estudo detectou que períodos de rápida mudança anatômica durante a origem de grupos de répteis costumam predar quando esses tipos de grupos se diversificaram em centenas ou milhares de espécies. O artigo completo é publicado na Nature Communications


Animais do análise em pesquisa. 
(Foto: Dr. Tiago R. Simões)


Os pesquisadores como o Dr. Tiago Simões, bolsista de pós-doutorado no laboratório de Stephanie Pierce, Professora Associada do Departamento de Biologia Organísmica e Evolutiva da Universidade de Harvard revelaram que as taxas de evolução e variedade morfológica nos répteis anteriores à Extinção em Massa Permiano-Triássica, a maior extinção em massa de todos os tempos, eram igualmente altas, do que após o evento, de acordo com o estudo. 


Como a diversidade de espécies de répteis foi menor durante o tempo permiano em comparação com o período Triássico, esses resultados indicam que taxas rápidas de evolução não precisam coincidir com uma rápida diversificação taxonômica, como previsto pela teoria clássica da radiação adaptativa. 


A incompatibilidade entre evolução morfológica e molecular apóia a idéia de que as seqüências de DNA codificadoras de proteínas não parecem estar correlacionadas a qualquer com as alterações de larga escala na anatomia. É necessário mais pesquisas para que possam entender como os planos corporais evoluem, a equipe propõe que regiões não genéticas codificadoras de proteínas possam ser responsáveis ​​por rápidas mudanças morfológicas.

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