Imagens capturam cefalópodes em nível mais profundo do oceano

Pesquisadores capturam imagens de cefalópode em nível mais profundo do mar no oceano já observado hoje.


Os pesquisadores, um do Museu Nacional de História Natural, em Washington DC, e outro da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, fizeram uma captura de vídeos de um cefalópode no nível mais profundo do oceano. O artigo foi publicado na revista Marine Biology, nele os pesquisadores descrevem como eles usaram o "landers" para capturar alguns vídeos remotamente bem no fundo do oceano Índico. 


Em seu artigo eles falam do "landers" que é um tipo de quadro com câmeras de alto mar afixadas a ele. São esses quadros que são  projetados para repousar firmemente no fundo do oceano para filmagens.
Os pesquisadores enviaram uma sonda para dois locais no fundo da Trincheira de Java, no Oceano Índico. 


As captura de quadros do vídeo em HD de Grimpoteuthis. (Foto: Marine Biology)


As câmeras de vídeo fizeram capturas de imagens de dois cefalópodes, polvos e ambos da família ds Grimpoteuthis. Esses polvos são comumente conhecidos como polvos Dumbo, por causa de suas barbatanas aumentadas que se assemelham às orelhas grandes do elefante de filme infantil.


Os pesquisadores observam que os polvos Dumbo devem ter uma fisiologia extraordinária para poder suportar a pressão em tais profundidades, observando que essas adaptações teriam que ser no nível celular. Quando visto pelo lander representou o nível mais profundo que um cefalópode já foi observado. O recorde anterior era de 5.145 metros.


Eles também sugeriram que os Dumbos provavelmente representam uma espécie inteiramente nova, eles terão que capturar espécimes para confirmar as suas suspeitas. Os pesquisadores sugerem que os cefalópodes são capazes de viver em aproximadamente 99% do fundo do mar em todo o mundo.


O estudo fez parte da expedição de Five Deeps, um projeto que foi financiado pelo investidor Victor Vescovo, ele foi a primeira pessoa a entrar nas partes mais profundas dos cinco oceanos do mundo.


O projeto têm objetivo de estudar as partes mais profundas dos oceanos do mundo e procurar maneiras de proteger as criaturas que vivem lá.

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