Estudo registra uso de mãos duplas em parentes humanos primitivos

O estudo, que foi liderado por antropólogos da Universidade de Kent, da Inglaterra, pesquisadores da Alemanha, França, Áustria Estados Unidos e África do Sul, em que identificaram uma base de comportamento do uso das mãos em parentes humanos. 

As pesquisas foram feitas em fósseis que batem com os humanos modernos de hoje. 
O artigo da pesquisa foi publicado na Nature Ecology & Evolution. Eles determinaram que a centenas de anos atrás, os antigos humanos arcaicos usavam as mãos não só para se movimentar entre as árvores assim como os primatas, mas para manipular ferramentas, já que seria uma capacidade hominídea antiga. 

(Foto: Universidade de Kent)

Os pesquisadores descobriram que articulações nas bases dos dedos do Australopithecus sediba, continham estrutura trabecular interna e consistente como os ramos de agarrar. 

Essa combinação única é diferente da encontrada em outras de mesma espécies  Australopithecus estudadas. Ela também fornece várias evidências diretas de que características semelhantes aos macacos dessa espécie foram usadas. Além disso, apóia a idéia de que a transição para andar sobre duas pernas foi gradual neste membro sobrevivente de gênero Australopithecus.

Estruturas ósseas. (Foto: Universidade de Kent) 

"As estruturas ósseas internas são moldadas por comportamentos frequentes durante a vida. Portanto, nossas descobertas podem apoiar pesquisas adicionais sobre a estrutura interna das mãos em relação ao uso e produção de ferramentas de pedra. Essa abordagem também pode ser usada para investigar como outras espécies de hominídeos fósseis se movimentavam e até que ponto a escalada poderia ter permanecido uma parte importante de seu estilo de vida", disse o Dr. Christopher Dunmore, da Escola de Antropologia e Conservação de Kent. 

O estudo fala sobre o uso das mãos dos primeiros seres humanos que habitavam o mundo à milhares de anos. 
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